sábado, 31 de agosto de 2013

130- O IMPERADOR PEDRO I PASSA POR DESTERRO


130 - O IMPERADOR PEDRO I PASSA POR DESTERRO



           Aos 12 dias do mês de junho do ano de 1865 o Imperador Pedro II passou por Desterro, rumo ao Sul, a bordo do Navio Santa Maria, sem desembarcar, fundeando na Praia de Fora, devido um mal tempo.


Imperador Pedro II
          Ao retornar de Uruguaiana aos 05 dias do mês de novembro de 1865 o Imperador Pedro II visitou pela segunda vez a velha Desterro, Capital da Província de Santa Catarina, recebendo grandes homenagens por sua passagem tão ilustre.

Desterro
          Todos os moradores da Capital Desterro rumaram para a Praça do Palácio onde os sinos da Catedral repicavam, fogos e foguetes eram queimados e os edifícios da capital ficaram iluminados por toda a noite.
 Mercado Público

           Pela manhã bem cedinho Sua Majestade o Imperador Pedro II  visitou o Mercado Público, o Imperial Hospital de Caridade e as Enfermeira Militares, a Igreja Matriz da Ilha, onde fez-se demorar ao fazer singela oração, visitou a cadeia onde os presos lhe receberam de joelhos.



Imperador Pedro II

           O Imperador acompanhado por seu genro, o Conde D'Eu, do Duque Saxe, de seus ajudantes de campo, pelo Presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de Albuquerque Lacerda além de autoridades locais, oficialidade e elementos da sociedade, assistindo ao meio dia a um Te Deum, oração feita pelo Padre Oliveira e Paiva.

 Mercado Público

            Após o almoço, pela tarde, o Imperador e sua comitiva visitaram a Trindade, já durante a noite contemplaram alguns quadros alegóricos os quais representaram Batalhas vencidas pela Marinha e pelo Exército Nacional. Nas ruas foram colocados arcos em bambu ornados de flores nativas, serenatas foram apresentadas por moços e moças acompanhados de violões, rebecas e gaitas e às 21:30 da noite as festividade foram encerradas com a entonação do Hino Nacional Brasileiro.

Casa da Alfândega - Florianópolis

          Ao retornar de Uruguaiana aos 05 dias do mês de novembro de 1865 o Imperador Pedro II visitou pela segunda vez a velha desterro, Capital da Província de Santa Catarina, recebendo grandes homenagens por sua passagem tão ilustre.

 Mercado Público - Florianópolis

          Todos os moradores da Capital Desterro rumaram para a Praça do Palácio onde os sinos da Catedral repicavam, fogos e foguetes eram queimados e os edifícios da capital ficaram iluminados por toda a noite.
Mercado Público

           Pela manhã bem cedinho Sua Majestade o Imperador Pedro II  visitou o Mercado Público, o Imperial Hospital de Caridade e as Enfermeira Militares, a Igreja Matriz da Ilha, onde fez-se demorar ao fazer singela oração, visitou a cadeia onde os presos lhe receberam de joelhos.

Presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de Albuquerque Lacerda

           O Imperador acompanhado por seu genro, o Conde D'Eu, do Duque Saxe, de seus ajudantes de campo, pelo Presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de Albuquerque Lacerda além de autoridades locais, oficialidade e elementos da sociedade, assistindo ao meio dia a um Te Deum, oração feita pelo Padre Oliveira e Paiva.

Presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de Albuquerque Lacerda

            Após o almoço, pela tarde, o Imperador e sua comitiva visitaram a Trindade, já durante a noite contemplaram alguns quadros alegóricos os quais representaram Batalhas vencidas pela Marinha e pelo Exército Nacional. Nas ruas foram colocados arcos em bambu ornados de flores nativas, serenatas foram apresentadas por moços e moças acompanhados de violões, rebecas e gaitas e às 21:30 da noite as festividade foram encerradas com a entonação do Hino Nacional Brasileiro.

Presidente Adolpho de Barros Cavalcanti de Albuquerque Lacerda

          Após outras visitas, o Imperador visitou o Colégio dos Jesuítas, o Colégio do Santíssimo Salvador e as Escolas Primárias da Desterro, demorando-se pois fez arguições aos alunos, recebeu chefes de repartições, atendeu de modo democrático o povo pobre na rua. Na trade do dia 07 o Imperador parte rumo à Corte do Rio de Janeiro.


Autorizo a reprodução do acervo fotográfico com a citação do autor e fonte. Modelo Simple. Tecnologia do Blogger.




          

129 - A PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA E SUAS NOVAS DIVISÕES JURÍDICAS


129 - A PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA E SUAS NOVAS DIVISÕES JURÍDICAS



         A Província de Santa Catarina com o tempo foi se reestruturando, no ano de 1847 com a Lei nº 411 de 16 de abril, a qual veio dar nova divisão jurídica à Província, passando de 02 para 04 Comarcas. A Capital Desterro com o Termo de São Miguel; São José com o termo de Lages; Laguna e São Francisco com o Termo de Porto Belo. A nova Lei nº 444 de 24 de março de 1849 veio a criar a Comarca de Lages, desmembrada de São José.


Laguna 

          No ano de 1860 a população  da Província de acordo com o Presidente João José Coutinho era de 98.281 habitantes, destes,16.316 eram escravos os quais representavam 16% na Província de Santa Catarina.

Laguna
           Por volta de 1862 a população da Província era de 133.738 habitantes, representando 22% de escravos. Laguna era o município com o maior número de habitantes, possuindo 39.788 munícipes.

Laguna 

          No ano de 1864 não ocorreu nenhuma alteração na província catarinense. Mesmo conservando o mesmo número de comarcas, a divisão passou a ter nova constituição, extinguindo-se a Comarca de São José, a qual passou a da Capital como Termo e restaurada a comarca de São Miguel com Tijucas como Termo. Já no ano de 1865, Lages foi extinta, passando a Termo da Comarca de Laguna, sendo restaurada pela Lei de 15 de março de 1866.


 Autorizo a reprodução do acervo fotográfico com a citação do autor e fonte. Modelo Simple. Tecnologia do Blogger.



sábado, 24 de agosto de 2013

128- A INSTRUÇÃO PÚBLICA DE 1850 - 1869 (http://historiaaulas.blogspot.com/)


128 - A INSTRUÇÃO PÚBLICA DE 1850 - 1869



            Pouco foi melhorado em se tratando de Instrução Pública no período compreendido entre os anos de 1850 a 1869. 


 Ilha de Santa Catarina 

           Em 1850 na Ilha de Santa Catarina haviam 850 alunos, em Laguna haviam 318, em São José haviam 191, em São Francisco do Sul  haviam 143, Porto Belo eram 141, São Miguel possuía 98, Lages com 26, totalizando 1768 alunos, o que demonstra haver 13 a menos que no ano anterior.


 Ilha de Santa Catarina 

           No ano de 1851, haviam na Província de Santa Catarina 38 Escolas Públicas, destas 27 eram masculinas e 11 eram femininas, com matrícula de 1319 alunos, deste total 977 garotos e 342 meninas; haviam 27 Escolas Particulares, destas 16 Escolas eram masculinas contando com 246 alunos e 11 Escolas femininas contando com 203 alunas.

 Ilha de Santa Catarina 

          Os investimentos anuais com a ária Educação Primária na Província de Santa Catarina no ano e 1855 subira a soma de 25 Contos de Réis, o que significava muito aos cofres públicos, isso porque o orçamento geral da Província era bastante reduzido.


Símbolos da Província de Santa Catarina

          No ano de 1856 a soma dos alunos matriculados nas Escolas Públicas era no total de 1601 alunos, destes 1172 eram garotos e nas escolas particulares um total de 503 alunos, destes 230 eram de garotos. Para ingressar no Magistério Público, o candidato ao Cargo de Professor deveria ter 21 anos de idade, ser brasileiro, ter bons costumes, pertencer a Religião católica Apostólica Romana como regulamento da Câmara da Província regulamentava.


Apresentação do quadro de escolas públicas na Província de Santa Catarina no ano de 1772

          No ano de 1858 haviam os Padres Lazaristas, os quais mantinham as Escolas Primárias, Francisco Manoel Raposo houvera matriculado 35 alunos de Primeiras Letras em sua Escola a qual ensinava pelo Método Processo Nemônico.



Província de Santa Catarina

           Os Padres Educadores Lazaristas Jean Baptista Laurent e Bernard Pader os quais eram naturais da França haviam acompanhado as primeiras Irmãs de Caridade que vieram trabalhar no Imperial Hospital de Caridade as quais abriram no referido Hospital o aulas do Curso de Primeiras Letras e aulas do Curso Secundário


Imperial Hospital de Caridade - (Hospital em 1962, altar com a Imagem do Bom Jesus dos Passos e o Hospital em 1777)

           Haviam 56 Escolar no ano de 1860, sendo que destas apenas 34 eram providas pela Província.
Desterro, Capital da Província de Santa Catarina

           Em 1541 há registros que mostram um crescimento na matrícula escolar, 1541 alunos nas Escolas Públicas, sem falar das Particulares, na Desterro, Capital da Província haviam 10 Escolas Masculinas com 343 alunos e 4 Escolas Femininas com 181 alunas, em Laguna haviam 7 Escolas Masculinas com 146 alunos e 3 Escolas Femininas com 126 alunas, em São José haviam 6 Escolas masculinas com 106 alunos e 1 Escola Feminina com 30 alunas, em São Francisco haviam 6 Escolas masculinas com 200 alunos e 3 Escolas femininas com 61 alunas, em Porto Belo haviam 4 Escolas Masculinas com 17 alunos e 1 Escola feminina com 18 alunas e em Lages haviam 3 Escolas Masculinas com 19 alunos e 1 Escola feminina com 14 alunas matriculadas.


Desterro, Capital da Província de Santa Catarina

           No ano de 1861 havia a Classe do Professor José André Garcia, a qual era situada na Rua da Pedreira, a Classe Primária a qual ensinava a Língua Inglesa como destaque além das disciplinas usuais, ensinava também a escrever pelo Método Anti-angular; havendo registro da abertura de uma Classe Particular ministrada pelo Professor Zeferino Inácio da Rosa, o qual anunciava cobrar 2000 Contos de Réis de cada aluno matriculado, prometia não utilizar a palmatória como método de disciplina, e que seu funcionamento seria do mês de março ao de outubro, iniciaria das 09:00 às 12:00 e 13:00 às 16:00 e de novembro a fevereiro, iniciando das 08:00 às 11:00 e das 15:00 às 18:00; no ano de 1869 a Classe ainda havia em sua Escola. No ano de 1866 o Professor Balduino Cardoso abriu a aula de Primeiras Letras; em 1869 ainda havia o referido Curso para meninas da Professora Lídia Ambrosina da Silva, a qual cobrava apenas  1500 Contos de Réis por mês ensinando a ler, escrever, operação aritméticas, bons costumes e  doutrina cristã. Na Classe de D. Maria José da Silva Sueiro além de ensinar a ler e escrever, bons costumes e a doutrina cristã, ensinava a dividir, somar multiplicar e subtrair e aulas de prendas domésticas.


Desterro, Capital da Província de Santa Catarina

          Após o fechamento do Colégio dos Padres Jesuítas o qual passou por uma grande crise devido à Epidemia de Febre Amarela, vitimando professores e alunos, ficando reduzido apenas ao Curso de Latim ministrado pelo Padre Sebastião Martins, contava em 1855 com apenas 42 alunos matriculados, funcionou apenas até junho daquele ano, o professor pediu sua exoneração, não houve professor que se prontificasse a continuar a ministras as aulas.


Presidente João Francisco de Souza Coutinho

           O Governo da Província de Santa Catarina decidiu abrir Aulas de Língua Francesa e Inglesa, ainda quando o Padre Paiva mantinha o Curso Particular de Latim, devido o Presidente João Francisco de Souza Coutinho lhe recusar para ministrar o Curso Oficial criado pelo Governo Provincial.


Fortaleza de Sant`Ana

           Esse fato foi visto pelo Padre Paiva como um desagravo, levando-o a transferir sua residência ao Rio Grande do Sul. Em 1857 o Liceu Provincial abriu suas portas para 18 alunos com as Cadeiras de Francês, Inglês, Latim, Matemáticas na mesma casa onde funcionava o Colégio dos Jesuítas. Aproveitando a oportunidade as Irmãs de Caridade vindas da França para o Hospital de Caridade abriram um Curso Secundário para 48 moças, os 02 Padres Lazaristas haviam recém chegados também instalaram um Curso Secundário para 29 rapazes ensinando Línguas e filosofia. Também neste ano foi criada na provisoriamente na Capitania dos Portos a Escola de Aprendizes de Marinheiros com 15 alunos, esta era comandada pelo Capitão José Eduardo Wandenkolk, depois passando a funcionar no Quartel na Fortaleza de Sant`Ana


Fortaleza de Sant`Ana

          Ocorreu Concurso Público para as Cadeiras do Liceu no ano de 1858 para o qual haviam 23 alunos, e no ano seguinte 35 matrículas. A Cadeira de Inglês foi ocupada pelo concursado Guilherme Wellington, a de Francês por João José das Rosas Ribeiro de Almeida, a de Francês, a de Latim pelo Dr Ricardo Becker e a de Matemática pelo Renomado Sábio Fritz Müller. O Curso dos Lazaristas foi diminuindo sua matrícula paulatinamente, chegando o ano de 1858 com apenas 15 alunos matriculados.


Imperial Hospital de Caridade - (Hospital em 1788, Altar na Capela com a Imagem de Nossa senhora das Dores e o Hospital em 1926)

           O Liceu sofria frequente críticas, por isso o Presidente Araújo Brusque em seu Relatório à Assembleia mostrava a necessidade de uma reorganização imediata, e o fez de acordo com a Lei 475 de abril de 1860, facultando ao Presidente da Província a reorganização do Estabelecimento de Ensino. Passou assim a funcionar com novas cadeiras como a de Geografia e História entregue ao Professor Dr Joaquim dos Remédios Monteiro, a de Filosofia ao Professor Padre Piva, o qual havia regressado do Rio Grande do Sul. Neste período a Professora D. Maria Büttner lecionava Francês e Alemão em sua residência situada à Rua augusta, um sobrado que fazia esquina com a Travessa da Conceição, cobrando esta 4000 contos de Réis por aluna individual, ou 3000 contos de Réis as que fossem em grupo.
Imperial Hospital de Caridade ( Hospital em 1906,Torre atual e o Hospital em 1926)

           Mesmo com todas as reformas, o Liceu entrou em decadência em 1862. O Presidente Pires da Mota fez a redução de 6 para 4 Cadeiras, e em 1826 retiravam-se do Imperial Hospital de Caridade as Irmãs Francesas e os Padres Lazaristas, ao fechar os cursos, era o fim do Liceu, dali em diante suas portas estavam fechadas ao ensino e a aprendizagem.

Autorizo a reprodução do acervo fotográfico com a citação do autor e fonte. Modelo Simple. Tecnologia do Blogger.



127- O LAGUNENSE JERÔNIMO FRANCISCO COELHO


127 - O LAGUNENSE JERÔNIMO FRANCISCO COELHO





         Jerônimo Francisco Coelho nasceu em Laguna aos 30 de setembro de 1806, filho do Sargento Mor Antônio Francisco Coelho e de D. Francisca Lima do Espírito Santo Coelho. Ao completar 08 anos de idade, Jerônimo Francisco Coelho assentou praça como Cadete de Artilharias, como era costumeiro na época. quando seu pai faleceu, viu-se obrigado a matricular-se no ano de 1820 na Escola Militar na qual cursou brilhantemente formando-se Tenente classificado no Batalhão de Engenharia no ano de 1823. 

Jerônimo Francisco Coelho 

          Retornou no ano de 1831 à Província de Santa Catarina pois era apaixonado pela política, aos 23 de julho daquele ano fundando o Primeiro Jornal da Província, o Catarinense. Homem popular, grande líder barriga Verde de um partido de cores liberais, um partido que era de judeus. Era membro e Presidente da Sociedade Patriótica, fundado na Desterro, foi eleito Deputado Provincial à Primeira Assembleia Legislativa. Em 1839 foi escolhido Vice Presidente da Província de Santa Catarina, aos 32 anos de idade foi Deputado à Assembleia Geral na 4ª Legislatura. No ano de 1841 o Parlamento foi Dissolvido, nesta época o ilustre catarinense recebeu várias comissões militares, subindo ao posto de Tenente Coronel. Em 1844 foi mais uma vez Deputado à Geral, foi escolhido para ocupar a Pasta da Marinha, e interinamente a Pasta da Guerra na época do Gabinete de Macaé onde recebeu o título de Conselheiro. Foi neste ano que redigiu em seu Gabinete  as Instruções de Dezembro apresentando-as ao Barão de Caxias para que pusesse fim a Revolução Farroupilha, mediante um ajuste que viesse honrar as partes e salvar o Império de secessão, exonerando-se no ano de 1845.


Jerônimo Francisco Coelho 

          Jerônimo Francisco Coelho não conseguiu eleger-se no ano de 1848, recebendo nesta época a Comissão de Medir o Patrimônio do Dote das Terras da Princesa D. Francisca. em 1846 foi graduado Coronel, em 1848 foi Presidente da Província do Pará e seu Comandante das Armas, administrando-a até o ano de 1850. Recebeu a Ordem da Rosa e em 1854 efetivou-se Coronel, passando a Administrar a Fábrica de Pólvora do Arsenal de Guerra e a Escola de Aplicação do Exército.


Jerônimo Francisco Coelho 

          Foi nomeado Presidente e Comandante das Armas do Rio Grande do Sul no ano de 1856, elegendo-se Deputado pela sua terra natal. Foi nomeado Ministro da Guerra  do Gabinete do Marquês de Olinda no ano de 1857, retirando-se por estar doente, licenciando-se para não retornar mais as atividades políticas ou das armas. Veio a falecer em Friburgo, Estado do Rio de Janeiro aos 16 dias do mês de janeiro do ano de 1860 com 54 anos, como Brigadeiro e Vogal do Supremo Tribunal Militar



A vida política do catarinense Capitão Jerônimo Coelho de 1835 à 1841

            Jerônimo Francisco Coelho foi um homem que recebeu de seus adversários políticos um tratamento respeitoso. De acordo com os jornais da época, em Desterro e em Laguna,cada vez que regressava à Província de Santa Catarina ou à Laguna, sua terra natal, o povo lhe recebia com entusiasmo e euforia, sentimentos que a nenhum outro catarinense do século XIX foram dedicados.


Jerônimo Francisco Coelho 

           A única oportunidade em que fez-se Senador foi quando concorreu para a vaga aberta por ocasião do falecimento do Padre Lourenço Rodrigues de Andrade por um dever de lealdade à um querido amigo que o auxiliara quando pleiteou a carreira de deputado, fazendo com que o amigo fosse indicado e escolhido, o Coronel José da silva Mafra elevou-se à Câmara Vitalícia do Império. A nobreza de suas atitudes, sua falta de ambições, seu alto valor intelectual explicam sua brilhante carreira nas armas bem como seu merecedor êxito na política.


 Autorizo a reprodução do acervo fotográfico com a citação do autor e fonte. Modelo Simple. Tecnologia do Blogger.