169 - INDAIAL, GASPAR, TIMBÓ E DELBÉRGIA (IBIRAMA)
No ano de 1848 a Sociedade de Proteção ao Imigrante Alemão no Sul do Brasil, de
Hamburgo, Alemanha determina que o Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, pratico em Farmácia, Licenciado em Química, rume ao sul do Brasil, para Santa Catarina para que estude a instalação de uma Colônia formada por imigrantes transferidos pela iniciativa privada.
Porém a Sociedade de Proteção ao Imigrante Alemão no Sul do Brasil se desfez. Porém a
reduzida fortuna do jovem Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau mantém a empresa e compra terras devolutas na margem direita do rio Itajaí Açú, junto a foz do rio Garcia.
Foi nesse referido ano, 1848, que o Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau havia chegado para colonizar a região do
Vale do Itajaí Açú, decidido a conhecer bem de perto e detalhadamente os lugares
ainda inóspitos da região a qual este ainda desconhecia. O Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau sempre fora um homem bastante detalhista na escolha de seus auxiliares diretos, decidiu convidar o canoeiro itajaiense Ângelo Dias nessa empreitada. A viagem de
exploração exigia de profundo conhecimento dos perigos dessa empreitada, porém Ângelo Dias era o homem qualificado, bem como de confiança para o empreendimento.
Desse modo, foi naquele ano que os dois subiram o
rio Itajaí Açú, transpondo a região do Salto, lugar de muitos perigos e
de difícil acesso. Não se deixaram vencer, chegando assim na confluência do rio
Benedito, em Indaial. O Dr. Blumenau teimava em seguir viagem, porém o canoeiro Ângelo Dias não aceitar a sugestão. O motivo era que seu estoque de cachaça havia acabado. Montaram acampamento no local onde hoje denominamos Carijós, onde já havia um pequeno povoado. Os que que residiam pescavam, caçavam, colhiam bananas e outros frutos abundantes na mata atlântica. E com tais caboclos desbravadores catarinenses que Ângelo Dias pode repor seu estoque de cachaça, motivando-se em seguir viagem. Foi precisamente neste local situado na margem esquerda do
rio Itajaí Açú, onde este se encontra com o Rio Benedito que o pequeno
núcleo de colonos veio a transformar-se na cidade de Indaial. Alguns dias rumando rio acima, finalmente chegaram a localidade de Subida, lá o rio
se mostrava intransponível devido suas corredeiras e suas grandes pedras, o que impediu o
avanço da canoa. Obrigaram-se retornar, completando a exploração do rio Itajaí Açú.
No ano de 1850 colonos
alemães inicianm efetivamente a colonização da região. Foi através da Lei
Provincial nº 116, datada de 04 de outubro de 1883 que foi criado o Distrito de Indaial o qual pertencia ao Município de Blumenau. Foi através da Lei Estadual nº 92,
de 04 de outubro de 1893 que foi reconhecido o Distrito de Indaial, porém duraria apenas
um ano. Não possuindo a menor condição de subsistir aos encargos de distrito, este foi
extinto em 29 de maio de 1894 foi anexado novamente a Blumenau.
Por meio do Decreto nº 526, datado de 28 de fevereiro de 1934 foi restaurado o Município de Indaial, como
território desmembrado do Município de Blumenau. E aos 21 de
março de 1834 o Município de Indaial foi solenemente instalado, abrangendo os
Distritos de Apiúna e Ascurra. Foi criada a Comarca de Indaial por meio do Decreto nº 529, de 28 de fevereiro de 1834 cuja instalação se deu no dia 15 de
abril do ano de 1834.
Os imigrantes italianos chegaram em Blumenau no ano de 1875, de lá eram enviados a
outras regiões para se dedicarem a novas culturas, grande parte foi deslocada para colonizarem Indaial, onde passaram a cultivar as primeiras
plantações de arroz. Em 1878 chegaram os colonizadores poloneses na região.
A História da Emancipação Política de Blumenau deu-se no ano de 1933 quando o Presidente Getúlio Vargas nomeia como Interventor do Estado de Santa Catarina o Coronel Aristiliano
Ramos.
Nesta época o Prefeito de
Blumenau era Antônio Cândido Figueiredo o qual era contrário a tal nomeação, enviando um telegrama
ao Coronel Aristiliano Ramos, Governador do Estado onde renunciava ao cargo porque não concordava em estar
sob comando indireto do político Nereu Ramos.
Os habitantes da região também não aceitavam o novo Presidente, por isso os votos na eleição parlamentar de
1933 foi para o partido Republicano. Em represália a tal posição política, no ano de 1834 o Interventor Aristiliano Ramos desmembrou os distritos de Blumenau,
criando assim os municípios de Indaial, Gaspar, Timbó e Dalbérgia (Ibirama). Desse modo foi reduzido o território da cidade a menos de um terço de seu tamanho original, o que veio a prejudicar prejudicando Blumenau politicamente tanto quanto e economicamente. Em reação sua população foi às ruas blumenauenses em passeata de protesto, o comercio, a indústrias, todas as atividades estavam paralisadas por muitos dias, o que resultou na exoneração do Prefeito Jacob Schmidt.
Substituindo o Prefeito Jacob Schmidt o Capitão
Antônio Martins dos Santos membro da Força Pública do Estado. Chegando com a missão
de reprimir revoltosos em protesto, manter a ordem social em Blumenau. Foram longos 06 meses, e este transmitiu a posse
a João Gomes da Nóbrega. O Governador do Estado, o Coronel Aristiliano Ramos não revogou os decretos.
No ano de 1848 a Sociedade de Proteção ao Imigrante Alemão no Sul do Brasil, de
Hamburgo, Alemanha determina que o Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, pratico em Farmácia, Licenciado em Química, rume ao sul do Brasil, para Santa Catarina para que estude a instalação de uma Colônia formada por imigrantes transferidos pela iniciativa privada.
Porém a Sociedade de Proteção ao Imigrante Alemão no Sul do Brasil se desfez. Porém a
reduzida fortuna do jovem Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau mantém a empresa e compra terras devolutas na margem direita do rio Itajaí Açú, junto a foz do rio Garcia.
Foi nesse referido ano, 1848, que o Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau havia chegado para colonizar a região do
Vale do Itajaí Açú, decidido a conhecer bem de perto e detalhadamente os lugares
ainda inóspitos da região a qual este ainda desconhecia. O Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau sempre fora um homem bastante detalhista na escolha de seus auxiliares diretos, decidiu convidar o canoeiro itajaiense Ângelo Dias nessa empreitada. A viagem de
exploração exigia de profundo conhecimento dos perigos dessa empreitada, porém Ângelo Dias era o homem qualificado, bem como de confiança para o empreendimento.
Desse modo, foi naquele ano que os dois subiram o
rio Itajaí Açú, transpondo a região do Salto, lugar de muitos perigos e
de difícil acesso. Não se deixaram vencer, chegando assim na confluência do rio
Benedito, em Indaial. O Dr. Blumenau teimava em seguir viagem, porém o canoeiro Ângelo Dias não aceitar a sugestão. O motivo era que seu estoque de cachaça havia acabado. Montaram acampamento no local onde hoje denominamos Carijós, onde já havia um pequeno povoado. Os que que residiam pescavam, caçavam, colhiam bananas e outros frutos abundantes na mata atlântica. E com tais caboclos desbravadores catarinenses que Ângelo Dias pode repor seu estoque de cachaça, motivando-se em seguir viagem. Foi precisamente neste local situado na margem esquerda do
rio Itajaí Açú, onde este se encontra com o Rio Benedito que o pequeno
núcleo de colonos veio a transformar-se na cidade de Indaial. Alguns dias rumando rio acima, finalmente chegaram a localidade de Subida, lá o rio
se mostrava intransponível devido suas corredeiras e suas grandes pedras, o que impediu o
avanço da canoa. Obrigaram-se retornar, completando a exploração do rio Itajaí Açú.
No ano de 1850 colonos
alemães inicianm efetivamente a colonização da região. Foi através da Lei
Provincial nº 116, datada de 04 de outubro de 1883 que foi criado o Distrito de Indaial o qual pertencia ao Município de Blumenau. Foi através da Lei Estadual nº 92,
de 04 de outubro de 1893 que foi reconhecido o Distrito de Indaial, porém duraria apenas
um ano. Não possuindo a menor condição de subsistir aos encargos de distrito, este foi
extinto em 29 de maio de 1894 foi anexado novamente a Blumenau.
Por meio do Decreto nº 526, datado de 28 de fevereiro de 1934 foi restaurado o Município de Indaial, como
território desmembrado do Município de Blumenau. E aos 21 de
março de 1834 o Município de Indaial foi solenemente instalado, abrangendo os
Distritos de Apiúna e Ascurra. Foi criada a Comarca de Indaial por meio do Decreto nº 529, de 28 de fevereiro de 1834 cuja instalação se deu no dia 15 de
abril do ano de 1834.
Os imigrantes italianos chegaram em Blumenau no ano de 1875, de lá eram enviados a
outras regiões para se dedicarem a novas culturas, grande parte foi deslocada para colonizarem Indaial, onde passaram a cultivar as primeiras
plantações de arroz. Em 1878 chegaram os colonizadores poloneses na região.
A História da Emancipação Política de Blumenau deu-se no ano de 1933 quando o Presidente Getúlio Vargas nomeia como Interventor do Estado de Santa Catarina o Coronel Aristiliano
Ramos.
Nesta época o Prefeito de
Blumenau era Antônio Cândido Figueiredo o qual era contrário a tal nomeação, enviando um telegrama
ao Coronel Aristiliano Ramos, Governador do Estado onde renunciava ao cargo porque não concordava em estar
sob comando indireto do político Nereu Ramos.
Os habitantes da região também não aceitavam o novo Presidente, por isso os votos na eleição parlamentar de
1933 foi para o partido Republicano. Em represália a tal posição política, no ano de 1834 o Interventor Aristiliano Ramos desmembrou os distritos de Blumenau,
criando assim os municípios de Indaial, Gaspar, Timbó e Dalbérgia (Ibirama). Desse modo foi reduzido o território da cidade a menos de um terço de seu tamanho original, o que veio a prejudicar prejudicando Blumenau politicamente tanto quanto e economicamente. Em reação sua população foi às ruas blumenauenses em passeata de protesto, o comercio, a indústrias, todas as atividades estavam paralisadas por muitos dias, o que resultou na exoneração do Prefeito Jacob Schmidt.
Substituindo o Prefeito Jacob Schmidt o Capitão
Antônio Martins dos Santos membro da Força Pública do Estado. Chegando com a missão
de reprimir revoltosos em protesto, manter a ordem social em Blumenau. Foram longos 06 meses, e este transmitiu a posse
a João Gomes da Nóbrega. O Governador do Estado, o Coronel Aristiliano Ramos não revogou os decretos.