sábado, 1 de dezembro de 2012

030 - FUNDAÇÃO LITORÂNEA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA DO RIO SÃO FRANCISCO



030 - FUNDAÇÃO LITORÂNEA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA DO RIO SÃO FRANCISCO




              Em 1645 Oficiais da Câmara de São Paulo representaram o Donatário da Capitania de São Vicente,   o 6º Conde de Monsanto e 1º Marquês de Cascaes, contra os Padres da Companhia de Jesus, alegando na ocasião que seria impraticável administrar a Capitania sem o auxílio dos indígenas, pois  se membros da Companhia de Jesus tivessem recrutados todos os nativos para as Missões ou Aldeamentos, seria impossível a administração  da Capitania.

 

Rei D. João IV

           Os Oficiais da Câmara representaram o Capitão ao alegarem que a região possuía a barra do Rio São Francisco, com boa barra para entrada e saída de navios, com boas terras para o cultivo, alegaram que a região já havia sido povoada por Manoel Lourenço de Andrade e seus companheiros.
Rei D. João IV 

          O Rei D. João IV no ano de 1646, mandou que o Conselho Ultramarino fosse ouvido em seu nome. Já havia uma concessão feira em nome de Antônio Fernandes, feita em 1642 para povoar a região fundando uma Vila onde já havia a Capela de Nossa Senhora das Graças, com amplo apoio do Marquês de Cascaes, estabelecendo-se no local com seus companheiros afim de fundar a vila tão sonhada. O povoador português levou consigo o um proeminente paulista com sua esposa e filhos, seu genro, Luis Francisco Cavalinho, o qual também levou certo número de agregados, escravos, cavalos, ferramentas e instrumentos agrícolas.


Rei D. João IV 

          Distribuiu terras aos companheiros na vizinhança, sendo seu vizinho de estrema, seu genro. No Saí localizou-se Antônio Francisco Francisques, no Parati, Francisco Alves marinho, João Dias de Arzão, no Acaraí, na Ilha do Mel, Vicente Arrillos, além de outros colonos que foram estabelecidos pela circunvizinhana do litoral catarinense.


Rei D. João IV 

          No ano de 1660 a Póvoa foi elevada à categoria de Vila, já no ano de 1665, foi elevada à categoria de Paróquia, ano em que recebeu seu primeiro Vigário, o Padre Manoel Faria Fialho. Foi justamente na época em que seu fundador viria a morrer, sendo sepultado na própria Igreja como era de costume à frente do altar da Padroeira Nossa Senhora da Graça. Seu genro, Luiz Rodrigues Cavalinho já havia falecido alguns meses anteriormente, sendo assim alguns meses depois a Capitania-mor da Vila passou às mãos do senhor Domingos Francisco Francisques, conhecido pelo apelido de Cabecinha.

          

          
          

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