quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

079 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – BARÃO KRUSENSTERN O NATURALISTA LANGSDORFF


079 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – BARÃO KRUSENSTERN O NATURALISTA LANGSDORFF


Barão Krusenstern
                A Ilha de Santa Catarina foi visitada pela expedição do Barão Krusenstern no Século XIX, no ano de 1803 com o Barão aportou na Ilha o naturalista Langsdorff.



Barão Krusenstern
          O Barão deveria conduzir o embaixador russo ao Japão e realizar observações no Oceano Pacífico, compondo esta expedição 02 navios, o Nadeshda e o Neva, tripulados por o 1º por 85 homens e o 2º por 54 homens, mais 01 naturalista, médicos, oficiais e astrônomos.


Barão Krusenstern
                No dia 20 de dezembro do ano de 1803 ancoraram na Baia Norte onde o Barão Krusenstern visitou o Governador Coronel Joaquim Xavier Curado,  o qual lhe proporcionou uma estadia acolhedora na Ilha de Santa Catarina.


Governador Coronel Joaquim Xavier Curado
                O Barão Krusenstern recebeu mantimentos frescos e água potável, embora tivesse pressa, pois pretendia alcançar os Mares do Sul antes da época das tempestades. A necessidade de reparos nos mastros do Neva obrigaram a expedição a permanecer alem do tempo desejado. A estadia na Ilha de Santa Catarina permitiu ao naturalista Langsdorff realizar observações curiosas e fantásticas observações a respeito da Vila de Nossa Senhora do Desterro e de seus moradores.


Naturalista Langsdorff 
                Nesta época na Vila de Nossa Senhora do Desterro haviam 500 casas edificadas algumas em tijolos e outras de ripa e barro, bem alinhadas, cobertas de telhas, havia um comércio regular, tudo era muito limpo, os moradores eram amáveis, generosos e sociáveis além de hospedeiros. Ã noite as famílias se reuniam ao luar em volta de fogueiras onde conversavam, planejavam suas vidas, dançavam e contavam histórias.

Naturalista Langsdorff

                Havia mulheres bonitas, jovens e faceiras, todas eram muito sociáveis, conversavam bem e desembaraçadamente. Todas vestiam-se aos costumes da Europa, os escravos andavam semi nus.


               
Barão Krusenstern
O naturalista Langsdorff ficou admirado, havia anseio corporal e higiene, no entanto relatou em seus escritos que horrorizou-se com os pobres e com os pretos miseráveis. A vida era muito barata, vivia-se com muito pouco, porém para os europeus, aos habitantes da Ilha de Santa Catarina a realidade era outra, uma vida muito dura e difícil sobrevivência.

               
Naturalista Langsdorff
O naturalista ficou surpreendido com certos hábitos, comiam com as mãos, não conheciam os talheres, faziam as refeições sentadas em esteiras, nas quais também dormiam, constituindo os relatos de Langsdorff importantíssimos para a antropologia catarinense.

Barão Krusenstern
                No dia 04 de fevereiro do ano de 1803 zarparam os barcos Nadeshda e o Neva do Barão Krusenstern da Ilha de Santa Catarina rumo ao Oceano Pacífico.



Nenhum comentário:

Postar um comentário