079 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – BARÃO KRUSENSTERN
O NATURALISTA LANGSDORFF
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Barão Krusenstern
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A
Ilha de Santa Catarina foi visitada pela expedição do Barão Krusenstern no Século XIX, no ano de 1803 com o Barão aportou
na Ilha o naturalista Langsdorff.
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Barão Krusenstern
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O
Barão deveria conduzir o embaixador russo ao Japão e realizar observações no
Oceano Pacífico, compondo esta expedição 02 navios, o Nadeshda e o Neva,
tripulados por o 1º por 85 homens e o 2º por 54 homens, mais 01 naturalista,
médicos, oficiais e astrônomos.
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Barão Krusenstern
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No
dia 20 de dezembro do ano de 1803 ancoraram na Baia Norte onde o Barão Krusenstern visitou o Governador Coronel Joaquim Xavier Curado, o qual lhe proporcionou uma estadia
acolhedora na Ilha de Santa Catarina.
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Governador Coronel Joaquim Xavier Curado
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O
Barão Krusenstern recebeu
mantimentos frescos e água potável, embora tivesse pressa, pois pretendia
alcançar os Mares do Sul antes da época das tempestades. A necessidade de
reparos nos mastros do Neva obrigaram a expedição a permanecer alem do tempo
desejado. A estadia na Ilha de Santa Catarina permitiu ao naturalista Langsdorff realizar observações curiosas e fantásticas
observações a respeito da Vila de Nossa Senhora do Desterro e de seus
moradores.
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Naturalista Langsdorff |
Nesta
época na Vila de Nossa Senhora do Desterro haviam 500 casas edificadas algumas
em tijolos e outras de ripa e barro, bem alinhadas, cobertas de telhas, havia
um comércio regular, tudo era muito limpo, os moradores eram amáveis, generosos
e sociáveis além de hospedeiros. Ã noite as famílias se reuniam ao luar em
volta de fogueiras onde conversavam, planejavam suas vidas, dançavam e contavam
histórias.
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Naturalista Langsdorff
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Havia
mulheres bonitas, jovens e faceiras, todas eram muito sociáveis, conversavam
bem e desembaraçadamente. Todas vestiam-se aos costumes da Europa, os escravos
andavam semi nus.
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Barão Krusenstern
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O
naturalista Langsdorff ficou
admirado, havia anseio corporal e higiene, no entanto relatou em seus escritos
que horrorizou-se com os pobres e com os pretos miseráveis. A vida era muito
barata, vivia-se com muito pouco, porém para os europeus, aos habitantes da
Ilha de Santa Catarina a realidade era outra, uma vida muito dura e difícil
sobrevivência.
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Naturalista Langsdorff
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O
naturalista ficou surpreendido com certos hábitos, comiam com as mãos, não
conheciam os talheres, faziam as refeições sentadas em esteiras, nas quais
também dormiam, constituindo os relatos de Langsdorff importantíssimos para a
antropologia catarinense.
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Barão Krusenstern
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No
dia 04 de fevereiro do ano de 1803 zarparam os barcos Nadeshda e o Neva do Barão Krusenstern da Ilha de Santa
Catarina rumo ao Oceano Pacífico.
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