No ano de 1526 Sebastião Caboto comandou uma Expedição Espanhola à Molucas, com escala nas terras que disputava na América, ficando alguns dias em Santa Catarina.
Conhecia as riquezas do Estuário do Rio da Prata, e sabia que na Ilha dos Patos haviam náufragos que poderiam servir-lhe de práticos até seu destino, notícia que havia adquirido em Pernambuco por marujos que haviam pertencido ao São Gabriel, de D. Rodrigo de Acuña. Caboto decidiu mudar de itinerário e buscar os tais pilotos, que o conduziriam às Molucas e ao encontro com suas riquezas tão desejadas.
Em 1526 chegaram ao Porto dos Patos, inteirou-se o navegador de informações recebidas de Melchior Ramires e Henrique Montes, quando a Nau Santa Maria de la Concepción tentou aproximar-se da costa, foi de encontro à um banco de areia e naufragou. Nessa ocasião Caboto tratou de colocar-se a salvo num escaler, deixando a sua sorte seus comandados.
Com sorte fundeiam na Baia Sul, entre a Ilha dos Patos e o continente. Os demais navios de Caboto aportou, construíram cabanas em terra para que fosse construída uma galeota de pequena envergadura, para que pudesse seguir o destino às explorações no Rio da Prata.
Henrique Montes chama os indígenas até o continente, não apenas para auxiliá-lo, mas também para suprir a embarcação de Caboto de água, víveres, frutas, milho, mel, gordura e cereais diversos, tudo em grande quantidade, além de fio para calafate, cera de abelha, carvão. Tiveram provisões para a viagem e para que todos pudessem permanecer na Ilha por 4 meses apesar de uma epidemia, talvez maleita, atingindo muitos homens e matando alguns.
Sebastião Caboto |
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