João de Magalhães, recebeu a missão de explorar as terras do sul, atingindo a Colônia de Sacramento, Maldonado e Montevidéu.
Francisco de Brito Peixoto |
No ano de 1716, nova expedição foi empreendida, desta vez com 40 homens brancos, 25 escravos, atravessando a campanha, arrebanhando gado, aprisionando indígenas os quais pertenciam às Missões Jesuíticas, os quais foram conduzidos à Santo Antônio da laguna. Francisco de Brito Peixoto despediu-se dos padres Missionários Espanhóis, advertiu-os de que não deveriam fundar Missões no Rio Grande do Sul, pois estas terras pertenciam à Coroa Portuguesa.
Francisco de Brito Peixoto deu nova vida à fundação de seu pai, os moradores eram visitados pelo Frei Francisco da Encarnação, pelos Jesuítas de Paranaguá e assistidos ainda pelo Frade carmelita Agostinho da Trindade, o qual ainda atendia a Ila e a Missionava, vez ou outra, o gentio minuano, no Sul.
Rafael Pires Pardinho |
Em princípios do ano de 1720, a Vila recebeu a ilustre visita do Ouvidor Geral de São Paulo, Rafael Pires Pardinho, em correição às Vilas do Sul.
Manoel Manso de Avelar |
Ocorreu ainda em 1720, lutas entre Bandeirantes Vicentistas e um morador de Nossa Senhora do Desterro, Manoel Manso de Avelar, tendo este conseguido após intrigas, que Francisco de Brito Peixoto fosse preso e enviado à São Sebastião do rio de Janeiro, de onde após ser julgado, retornou com uma ordem de prisão contra seu opositor e comparsas, acusando-os de contrabandistas.
Manoel Manso de Avelar |
Em 1721, El Rey fez concessões à Francisco de Brito Peixoto por 13 anos, com todos os privilégios legais, liberdades, isenções, franquias, porém sem qualquer soldo ou remuneração, da Patente de Capitão Mor das terras de Santo Antônio da Laguna e seu distrito, o qual abrangia a Ilha de Santa Catarina, o Continente do Rio Grande, atendendo aos seus serviços no descobrimento de novas terras, de facilitar os caminhos, de impedir o contrabando e de fundar Laguna, tudo feito à sua própria custa, sem aceitar da Fazenda Real custa alguma.
Francisco de Brito Peixoto |
Em 1725, Francisco de Brito Peixoto fez novos empreendimentos no Sul, apesar da idade e cansaço, colocou-se a frente destes, esperava alcançar com seus feitos o Hábito de Cristo, a única ambição de sua vida. Oriundo de seu sítio, chegou no dia da Festa de Nossa Senhor do Rosário, coincidindo com a eleição da Câmara. Haviam muitas pessoas devido a eleição e a Festa religiosa. Ao fazer seu comunicado, despediu-se dos moradores, mas o povo o impediram de partir, alegavam que seu chefe, Capitão Mor e Co-fundador era muito importante para a ordem e desenvolvimento da região.
Brito Peixoto dirigiu-lhes a palavra e argumentou que não poderia deixar de obedecer as ordens reais, o qual reclamava a sua cooperação, sendo que os moradores lhes disseram que governá-las também era ordem de El Rey. Francisco de Brito Peixoto foi ameaçado pelos oradores de prendê-lo a ferros, se este tentasse seguir. Com lágrimas nos olhos Brito Peixoto disse-lhes que ficaria com eles, sendo que a expedição seguiu com 31 homens, mais alguns escravos, sob o comando de João de Magalhães, seu genro, o qual fundou uma Póvoa nas alturas de São José do Norte.
Francisco de Brito Peixoto |
Brito Peixoto dirigiu-lhes a palavra e argumentou que não poderia deixar de obedecer as ordens reais, o qual reclamava a sua cooperação, sendo que os moradores lhes disseram que governá-las também era ordem de El Rey. Francisco de Brito Peixoto foi ameaçado pelos oradores de prendê-lo a ferros, se este tentasse seguir. Com lágrimas nos olhos Brito Peixoto disse-lhes que ficaria com eles, sendo que a expedição seguiu com 31 homens, mais alguns escravos, sob o comando de João de Magalhães, seu genro, o qual fundou uma Póvoa nas alturas de São José do Norte.
Francisco de Brito Peixoto |
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