071 – A SEGUNDA METADE
DO SÉCULO XVIII – OS QUINTELAS, AS ARMAÇÕES E A PESCA DA BALEIA NA ILHA DE SANTA CATARINA
No
ano de 1765 deu-se início ao Período dos Quintela,
os quais haviam organizado com outros sócios, incluindo Francisco Peres de Sousa, um antigo concessionário, sob a proteção
do Marquês de Pombal, a Cia da Pesca
das baleias.
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Marquês de Pombal
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O
1º dos Quintela, da fortuna da Casa
dos Quintela, cuja a fortuna se
avaliava em mais de 18000.000 de Cruzados, foi o Fidalgo Inácio Pedro Quintela, o
qual obteve carta de fidalguia no governo do Marquês de Pombal.
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Inácio Pedro Quintela
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12
anos foi o prazo dado pelo arremate da Armação, sendo que a Coroa receberia
80000 Cruzados anuais, rendendo lucros de 1765 a 1777, mais de 1000 contos de
réis, soma muito considerada para aquela época.
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Marquês de Pombal
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Inácio Pedro Quintela morreu no ano de 1775, antes mesmo do término do contrato,
sendo substituído por seu sobrinho, Joaquim
Pedro Quintela, que em 1777 ao término da concessão obteve mais 12 anos,
pagando 100000 Cruzados para a Coroa. O prazo de conclusão seria no ano de
1789, ano que de fato foi extinta a Companhia.
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Armação de São Joaquim da Garopaba
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No período
áureo da Pesca da Baleia em Santa Catarina, 1778, fundou-se a Armação de São
João Batista em Itapocoroi.
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Joaquim Pedro Quintela
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Extinta a Companhia no ano de 1789, o
monopólio prosseguiu por mais 12 anos, desta vez Joaquim Pedro Quintela associou-se
a João Ferreira Sola, recebendo a Coro 120000 Cruzados anuais.
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Armação de São Joaquim da Garopaba
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De 1793 a 1795
fundou-se a Armação de São Joaquim da Garopaba, e em 1796 a Armação de
Imbituba. O contato de 1777 veio a render a soma de 4000.000 de Cruzeiros.
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