quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

071 – A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII – OS QUINTELAS, AS ARMAÇÕES E A PESCA DA BALEIA NA ILHA DE SANTA CATARINA



071 – A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII – OS QUINTELAS, AS ARMAÇÕES E A PESCA DA BALEIA  NA ILHA DE SANTA CATARINA

               
                No ano de 1765 deu-se início ao Período dos Quintela, os quais haviam organizado com outros sócios, incluindo Francisco Peres de Sousa, um antigo concessionário, sob a proteção do Marquês de Pombal, a Cia da Pesca das baleias.


Marquês de Pombal
                O 1º dos Quintela, da fortuna da Casa dos Quintela, cuja a fortuna se avaliava em mais de 18000.000 de Cruzados, foi o Fidalgo Inácio Pedro Quintela, o qual obteve carta de fidalguia no governo do Marquês de Pombal.


Inácio Pedro Quintela
                12 anos foi o prazo dado pelo arremate da Armação, sendo que a Coroa receberia 80000 Cruzados anuais, rendendo lucros de 1765 a 1777, mais de 1000 contos de réis, soma muito considerada para aquela época.


Marquês de Pombal
Inácio Pedro Quintela morreu no ano de 1775, antes mesmo do término do contrato, sendo substituído por seu sobrinho, Joaquim Pedro Quintela, que em 1777 ao término da concessão obteve mais 12 anos, pagando 100000 Cruzados para a Coroa. O prazo de conclusão seria no ano de 1789, ano que de fato foi extinta a Companhia.


Armação de São Joaquim da Garopaba
No período áureo da Pesca da Baleia em Santa Catarina, 1778, fundou-se a Armação de São João Batista em Itapocoroi.


Joaquim Pedro Quintela
Extinta a Companhia no ano de 1789, o monopólio prosseguiu por mais 12 anos, desta vez Joaquim Pedro Quintela  associou-se a João Ferreira Sola, recebendo a Coro 120000 Cruzados anuais.


Armação de São Joaquim da Garopaba
De 1793 a 1795 fundou-se a Armação de São Joaquim da Garopaba, e em 1796 a Armação de Imbituba. O contato de 1777 veio a render a soma de 4000.000 de Cruzeiros.





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