082 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – OS
GOVERNADORES
Com
a morte do Governador João Alberto
Miranda Ribeiro, do ano de 1800 até a Independência do Brasil passaram pelo
Governo da Capitania de Santa Catarina:
1. Governador Coronel Joaquim Xavier Curado;
2. Governador D. Luiz Maurício da Silveira;
3. Governador Coronel João Vieira Tovar e
Albuquerque;
4. Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim
Pereira Valente.
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Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
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Um Triunvirato
composto o qual assumiu o Governo de janeiro a dezembro do ano de 1800, com a
Morte do Governador João Alberto Miranda
Ribeiro. Foram os seguintes membros do Triunvirato:
1. Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça;
2. Ouvidor
pela Lei Aleixo Maria Caetano;
3. Vereador
José Pereira Cunha.
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Governador Coronel Joaquim Xavier Curado
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O notável
brasileiro Coronel Joaquim Xavier Curado
foi nomeado para assumir o Governo de Santa Catarina por ter realizados
numerosos e importantíssimos trabalhos públicos. Aos habitantes concedeu
títulos de propriedade das terras que haviam recebido desde o estabelecimento
no Brasil dos casais açorianos, ou de seus antepassados, regularizando deste
modo sua situação.
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Ouvidor pela Lei Aleixo Maria Caetano
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O Governador Coronel Joaquim Xavier Curado iniciou
seu governo de modo despótico, porém modificou sua conduta, realizando assim
uma administração caracterizada pela ordem, paz e justiça. Com o tempo
tornou-se querido e admirado por todos. Foi em seu governo que a Pedra
Fundamental da Igreja de São Francisco foi lançada. Sendo esta concluída no ano
de 1815 quando foi feita a construção do Adro da Matriz.
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Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
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O substituto
do Governador D. Luiz Maurício da
Silveira, Tenente do Regimento de Vieira Teles, de Lisboa, de quem não se
contam muitas coisas boas, assumindo o Governo no ano de 1805, deixando-o no
ano de 1817, o Governador Coronel João
Vieira Tovar e Albuquerque. Homem impetuoso e bastante violento.
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Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente
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As Tropas o temiam bem como os
moradores bem mais que as tropas. Há escritos de que por qualquer ato de
indisciplina, mesmo o de menor porte, como deixar de cumprimentar alguém,
mandava o Governador Coronel João Vieira
Tovar e Albuquerque açoitar o soldado até que este sangrasse. Aos próprios
oficiais não poupava um ato se quer mesmo que fosse à frente da Tropa, os
descompunha com palavrões, deixando-os desembaraçados.
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Ouvidor pela Lei Aleixo Maria Caetano
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Os paisanos eram
tratados por igual crueldade e desprezo. Os cidadãos humildes eram açoitados e
postos na prisão, e aos de certa categoria o próprio Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque os agredia
pessoalmente com muita brutalidade.
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Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente
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Apesar do
gênio do Governador ele pode realizar algumas coisas de certa importância, como
o Hospital das Caldas de Cubatão, Imperatriz, bem como a melhoria de estradas.
Foi durante seu governo que com o Alvará de 09 de Setembro de 1820 que Lages
passou a integrar o cotidiano catarinense, passando este à Jurisdição da Ilha
de Santa Catarina.
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Hospital das Caldas de Cubatão
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Em
substituição do Governador Coronel João
Vieira Tovar e Albuquerque foi nomeado o Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente, o qual
veio a assumir o Governo em julho do ano de 1821, sabendo-se de seu governo
raros episódios.
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Hospital das Caldas de Cubatão
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Em maio do ano
de 1822, dando cumprimento ao Decreto das Cortes Constituintes de Lisboa,
ordenando a substituição dos Governadores por Juntas Provisórias de Governo, a
Junta que passaria a Governar Santa Catarina foi eleita. E assim composta:
1. Presidente Capitão
Mor de Ordenanças Jacinto Jorge dos Anjos;
2. Secretário Major
José da Silva Mafra;
3. Vogal Capitão
João de Bittencourt Machado;
4. Vogal Vigário
Joaquim de Sant’Ana Campos;
5. Vogal Major
Francisco Luiz do Livramento.
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Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
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Estava assim
iniciando um novo país, um Brasil Independente, o qual teria que rever sua
administração, agora seus recursos deveriam ser administrados de modo
totalmente diferente. E assim seria o propósito das Juntas Provisórias de
Governo.
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Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente |
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