quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

082 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – OS GOVERNADORES


082 – DOS FINAIS DO SÉCULO XVIII À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – OS GOVERNADORES

                Com a morte do Governador João Alberto Miranda Ribeiro, do ano de 1800 até a Independência do Brasil passaram pelo Governo da Capitania de Santa Catarina:

    1. Governador Coronel Joaquim Xavier Curado;
    2. Governador D. Luiz Maurício da Silveira;
    3. Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque;
   4. Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira       Valente.

Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
Um Triunvirato composto o qual assumiu o Governo de janeiro a dezembro do ano de 1800, com a Morte do Governador João Alberto Miranda Ribeiro. Foram os seguintes membros do Triunvirato:

1. Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça;
2.  Ouvidor pela Lei Aleixo Maria Caetano;
3.  Vereador José Pereira Cunha.

Governador Coronel Joaquim Xavier Curado
O notável brasileiro Coronel Joaquim Xavier Curado foi nomeado para assumir o Governo de Santa Catarina por ter realizados numerosos e importantíssimos trabalhos públicos. Aos habitantes concedeu títulos de propriedade das terras que haviam recebido desde o estabelecimento no Brasil dos casais açorianos, ou de seus antepassados, regularizando deste modo sua situação.

Ouvidor pela Lei Aleixo Maria Caetano
O Governador Coronel Joaquim Xavier Curado iniciou seu governo de modo despótico, porém modificou sua conduta, realizando assim uma administração caracterizada pela ordem, paz e justiça. Com o tempo tornou-se querido e admirado por todos. Foi em seu governo que a Pedra Fundamental da Igreja de São Francisco foi lançada. Sendo esta concluída no ano de 1815 quando foi feita a construção do Adro da Matriz.

Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
O substituto do Governador D. Luiz Maurício da Silveira, Tenente do Regimento de Vieira Teles, de Lisboa, de quem não se contam muitas coisas boas, assumindo o Governo no ano de 1805, deixando-o no ano de 1817, o Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque. Homem impetuoso e bastante violento. 


Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente
As Tropas o temiam bem como os moradores bem mais que as tropas. Há escritos de que por qualquer ato de indisciplina, mesmo o de menor porte, como deixar de cumprimentar alguém, mandava o Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque açoitar o soldado até que este sangrasse. Aos próprios oficiais não poupava um ato se quer mesmo que fosse à frente da Tropa, os descompunha com palavrões, deixando-os desembaraçados.


Ouvidor pela Lei Aleixo Maria Caetano
Os paisanos eram tratados por igual crueldade e desprezo. Os cidadãos humildes eram açoitados e postos na prisão, e aos de certa categoria o próprio Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque os agredia pessoalmente com muita brutalidade.

Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente
Apesar do gênio do Governador ele pode realizar algumas coisas de certa importância, como o Hospital das Caldas de Cubatão, Imperatriz, bem como a melhoria de estradas. Foi durante seu governo que com o Alvará de 09 de Setembro de 1820 que Lages passou a integrar o cotidiano catarinense, passando este à Jurisdição da Ilha de Santa Catarina.

Hospital das Caldas de Cubatão
Em substituição do Governador Coronel João Vieira Tovar e Albuquerque foi nomeado o Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente, o qual veio a assumir o Governo em julho do ano de 1821, sabendo-se de seu governo raros episódios.

Hospital das Caldas de Cubatão
Em maio do ano de 1822, dando cumprimento ao Decreto das Cortes Constituintes de Lisboa, ordenando a substituição dos Governadores por Juntas Provisórias de Governo, a Junta que passaria a Governar Santa Catarina foi eleita. E assim composta:

1. Presidente Capitão Mor de Ordenanças Jacinto Jorge dos Anjos;
2. Secretário Major José da Silva Mafra;
3. Vogal Capitão João de Bittencourt Machado;
4. Vogal Vigário Joaquim de Sant’Ana Campos;
5. Vogal Major Francisco Luiz do Livramento.

Tenente Coronel José Maria Lobo da Gama D’Eça
Estava assim iniciando um novo país, um Brasil Independente, o qual teria que rever sua administração, agora seus recursos deveriam ser administrados de modo totalmente diferente. E assim seria o propósito das Juntas Provisórias de Governo.

Governador Tenente Coronel Tomás Joaquim Pereira Valente



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