quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

089 – A CAPITANIA DE SANTA CATARINA COM A INDEPENDÊNCIA – SANTA CATARINA E O FICO, A PREPARÇÃO PARA A INDEPENDÊNCIA


089 – A CAPITANIA DE SANTA CATARINA  COM A INDEPENDÊNCIA – SANTA CATARINA E O FICO, A PREPARÇÃO PARA A INDEPENDÊNCIA



                O Governador João Vieira Tovar e Albuquerque após ser Exonerado do Cargo de Governador de Santa Catarina decidiu nela permanecer para que pudesse pleitear o Posto de Comandante das Armas. O Ex-governador utilizou-se de expressões injuriosas aos catarinenses, principalmente aos que se opunham aos seus interesses, o que lhe rendeu protestos da Câmara.

                Repelida a pretensão do Ex-governador João Vieira Tovar e Albuquerque, este embarcou para o Rio de Janeiro, ao chegar, por pouco escapou de manifestações de desagrado de catarinenses que ali residiam, principalmente jovens que lá estudavam, retornando tempo depois para sua Pátria.

                Quando o Governador Tovar e Albuquerque deixou seu cargo, este foi substituído pelo Governador Tenente Coronel Tomáz  Joaquim Pereira Valente aos 20 dias do mês de julho do ano de 1821. Porém pouco tempo permaneceu no cargo de Governador pois em Janeiro de 1822 chegou à Vila de Nossa Senhora do Desterro o Decreto das Cortes de Lisboa no qual haviam disposições referentes à Criação das Juntas Provisórias de Governo nas Províncias, em maio ocorreu um adiantamento para a escolha de quem viria governar Santa Catarina.

                Nesta mesma oportunidade foi eleito o Procurador da Capitania no Conselho de Estado, e de acordo com outro Decreto, o Ex-governador General Joaquim Xavier Curado.


                D. Pedro I teve ordem expressas de retornar à Portugal, no entanto desobedeceu, decidindo ficar, no dia 09 pronunciou as palavras históricas do Fico.

                Em fevereiro chegou à Vila de Nossa Senhora do Desterro a notícia, sendo que a Câmara apressou-se em manifestar sua solidariedade ao Príncipe D. Pedro I em longo e curioso Ofício. Ao mesmo tempo em que enviou tal Ofício aprovou a ida de 03 representantes, 03 observadores políticos, para que aquela corporação ficasse ciente dos acontecimentos e de como passaria a agir.

                José Bonifácio dirigia ao País recomendações para que permanecessem as Províncias unidas à Regência, de D. Pedro I, a vista de terem as Províncias do Norte, Alagoas, Pernambuco e Maranhão se oposto à Criação do Conselho de Estado.

                No dia 13 de maio, o Príncipe D. Pedro I aceita o Título de Defensor Perpétuo. Rio Grande e Ceará propõe a reunião de uma Constituinte Brasileira. No dia 03 de julho, revidando as medidas tomadas pelas Cortes de Lisboa, convocou D. Pedro I uma Assembleia Constituinte. A situação se agravava mais e mais a cada dia, e o caminho era o da Independência, o qual era politicamente preparado pelos grandes patriotas brasileiros.



Nenhum comentário:

Postar um comentário