O Conselheiro João Silveira de Souza nasceu na Desterro Capital aos 04 de fevereiro de 1824. Filho do Senhor José Silveira de Souza e da Senhora Ana Casemira de Azevedo. Casou-se com a senhora Eugênia amorim do Vale, filha do senhor Severo amorim do vale. Na Capital Desterro e na Corte do Rio de Janeiro completou seus estudos iniciais e preparatórios para ingressar na Faculdade de Direito de São Paulo, onde colou grau em Bacharel em Direito no ano de 1849.
Exerceu Advocacia, Promotoria Pública e a Procuradoria da Fazenda Nacional em Santa Catarina, antes de mudar sua residência para Pernambuco. Foi nomeado Secretário do Ceará, não aceitando o cargo, porém aceitou ser Secretário do Pará. Foi Professor da Faculdade de Direito do Recife no ano de 1855, também foi Diretor desta Faculdade. Foi Presidente da Província do Ceará no ano de 1857, Presidente da Província do Maranhão no ano de 1859, Presidente da Província de Pernambuco no ano de 1862, Presidente da Província da Bahia no ano de 1867 e Presidente da Província do Pará no ano de 1884. Representou na Câmara dos Deputados a Província de Santa Catarina em várias legislaturas na segunda metade do século, até a queda do Império como membro do Partido Liberal. No ano de 1868 ocupou a Pasta dos Estrangeiros no Gabinete Zacarias.
Com seu companheiro de partido e representação, João de Souza Melo e Alvim, defendeu na Câmara os direitos de Santa Catarina no Território usurpado pela Província do Paraná.
Publicou muitas obras de direito, alguns poemas satíricos e traduziu algumas obras. Por muitas vezes foi condecorado, entretanto nunca foi receber tais condecorações nem se quer retirou o Título de Conselheiro ao qual era seu direito legal, sempre acreditou que fazia seu dever.
Após a Proclamação da República, passou a residir em definitivo em Pernambuco, onde faleceu na cidade do Cabo no ano de 1905.
O Conselheiro Manoel da Silva Mafra nasceu a 12 de outubro do ano de 1831 em Desterro Capital, filho do Senhor Marcos Antônio da Silva Mafra e da Senhora Maria Rita da Conceição Mafra. Como João Silveira de Souza, seus pais também desejavam que ele seguisse a vida eclesiástica, porém ele também formou-se em Direito na Faculdade de São Paulo, retornando para Santa Catarina ano de 1855.
Manoel da Silva Mafra foi Juiz Municipal de São José, bem como da Capital Desterro no ano de 1858, já em 1859 foi Juiz de Direito de Desterro, interinamente, e de Paranaguá posteriormente. Foi Deputado Provincial nos anos de 1861, 1868, 1872 e 1878, sendo Suplente no ano de 1874. Foi Deputado à Câmara Geral pelo Partido Liberal de 1881 à 1885 .
Manoel da Silva Mafra foi Presidente das Províncias do Espírito Santo e do Ceará, Ministro da Justiça durante o Gabinete Martinho de Campos. Presidiu o Tribunal de Civil e Criminal. No ano de 1895 advogou perante o Supremo Tribunal Federal os denunciados políticos, espontaneamente, impetrando habeas corpus em seu favor.
No ano de 1895 Hercílio Luz entregou-lhe a Defesa de Santa Catarina na questão com o Paraná, perante o Tribunal Federal, produzindo a notável Exposição Histórico Jurídica por parte do Estado de Santa Catarina, enfrentando como defensor da parte contrária o grande jurisconsulto Conselheiro Barradas.
Obteve ganho de causa, a qual não pode continuar a defender, quando a sentença opuseram os vencidos os primeiros embargos pois faleceu aos 11 dias do mês de março do ano de 1907. Seus restos mortis foram devidamente transferidos para Florianópolis.
Capital Desterro |
Exerceu Advocacia, Promotoria Pública e a Procuradoria da Fazenda Nacional em Santa Catarina, antes de mudar sua residência para Pernambuco. Foi nomeado Secretário do Ceará, não aceitando o cargo, porém aceitou ser Secretário do Pará. Foi Professor da Faculdade de Direito do Recife no ano de 1855, também foi Diretor desta Faculdade. Foi Presidente da Província do Ceará no ano de 1857, Presidente da Província do Maranhão no ano de 1859, Presidente da Província de Pernambuco no ano de 1862, Presidente da Província da Bahia no ano de 1867 e Presidente da Província do Pará no ano de 1884. Representou na Câmara dos Deputados a Província de Santa Catarina em várias legislaturas na segunda metade do século, até a queda do Império como membro do Partido Liberal. No ano de 1868 ocupou a Pasta dos Estrangeiros no Gabinete Zacarias.
Capital Desterro |
Com seu companheiro de partido e representação, João de Souza Melo e Alvim, defendeu na Câmara os direitos de Santa Catarina no Território usurpado pela Província do Paraná.
Conselheiro Manoel da Silva Mafra |
Publicou muitas obras de direito, alguns poemas satíricos e traduziu algumas obras. Por muitas vezes foi condecorado, entretanto nunca foi receber tais condecorações nem se quer retirou o Título de Conselheiro ao qual era seu direito legal, sempre acreditou que fazia seu dever.
Hercílio Luz |
Após a Proclamação da República, passou a residir em definitivo em Pernambuco, onde faleceu na cidade do Cabo no ano de 1905.
Conselheiro Manoel da Silva Mafra |
O Conselheiro Manoel da Silva Mafra nasceu a 12 de outubro do ano de 1831 em Desterro Capital, filho do Senhor Marcos Antônio da Silva Mafra e da Senhora Maria Rita da Conceição Mafra. Como João Silveira de Souza, seus pais também desejavam que ele seguisse a vida eclesiástica, porém ele também formou-se em Direito na Faculdade de São Paulo, retornando para Santa Catarina ano de 1855.
Juiz Municipal de São José Manoel da Silva Mafra |
Manoel da Silva Mafra foi Juiz Municipal de São José, bem como da Capital Desterro no ano de 1858, já em 1859 foi Juiz de Direito de Desterro, interinamente, e de Paranaguá posteriormente. Foi Deputado Provincial nos anos de 1861, 1868, 1872 e 1878, sendo Suplente no ano de 1874. Foi Deputado à Câmara Geral pelo Partido Liberal de 1881 à 1885 .
Presidente das Províncias do Espírito Santo e do Ceará Manoel da Silva Mafra |
Manoel da Silva Mafra foi Presidente das Províncias do Espírito Santo e do Ceará, Ministro da Justiça durante o Gabinete Martinho de Campos. Presidiu o Tribunal de Civil e Criminal. No ano de 1895 advogou perante o Supremo Tribunal Federal os denunciados políticos, espontaneamente, impetrando habeas corpus em seu favor.
Hercílio Luz |
No ano de 1895 Hercílio Luz entregou-lhe a Defesa de Santa Catarina na questão com o Paraná, perante o Tribunal Federal, produzindo a notável Exposição Histórico Jurídica por parte do Estado de Santa Catarina, enfrentando como defensor da parte contrária o grande jurisconsulto Conselheiro Barradas.
Hercílio Luz |
Obteve ganho de causa, a qual não pode continuar a defender, quando a sentença opuseram os vencidos os primeiros embargos pois faleceu aos 11 dias do mês de março do ano de 1907. Seus restos mortis foram devidamente transferidos para Florianópolis.
Hercílio Luz |
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