Após o ano de 1831 a Imprensa em Santa Catarina desenvolveu-se de modo inconstante. Sempre que haviam Pleitos Eleitorais apareciam numerosos Jornais, sendo que assim que terminavam os Pleitos Eleitorais, tais Jornais desapareciam milagrosamente.
Embora poucos, alguns Jornais tiveram vida longa. Destacamos as folhas literárias ou órgãos de classe, como ainda hoje surgiram e tiveram vida efêmera.
No ano de 1831 foi fundado O Catarinense, pelo lagunense Jerônimo Francisco Coelho, no ano seguinte, 1832, surgiram o Benfazejo e o Expositor, este estava ligado à sociedade Patriótica, sob a responsabilidade de Joaquim Caetano Silva. Tais publicações pouco duraram. No ano de 1845 surgiu o Relator Catarinense, um novo órgão da Imprensa Catarinense, e no ano de 1849 surgiu o Conciliador editado por Emílio Grain, defendendo o Partido Judeu bem como suas cores.
Em 1850 surgiu O Novo Iris, o qual no ano de 1852 passou a ser chamado de O Conservador; em 1852 o Correio Catarinense, órgão silveirista, editado por Germano A. Maria; no ano de 1855 foi criado O Agros da Província de Santa Catarina, editado e dirigido por J. J. Lopes, órgao conservador o qual durou muito tempo, passando no ano de 1861 a diário, o 1º em Santa Catarina; em 1858 liberal ou judeu, o Cruzeiro do Sul, o Botafogo e o Santelmo, este dirigido também por J. J. Lopes; no ano de 1860 O Catarinense, silveirista, um pasquim denominado O Chaveco; alé destes havia o Correio Oficial, o Mercantil dirigido pelo português Raposo de Almeida, este passaria para a direção do Dr Joaquim do Livramento, e no ano de 1865 passaria às mãos de Ribeiro Marques, que em 1860 o denominaria Progressista.
No ano de 1860 Raposo de Almeida dirigia O Cruzeiro, em 1861 passou a dirigir a Estrela. No ano de 1861 apareceu o pasquim intitulado o Livro Negro, um órgão a serviço de retaliações pessoais, indicando por anagramas de apelidos aproximados as pessoas atingidas, indicando com facilidade de identificação os visados da crítica.
Em 1863 sob a direção de J. J. Lopes Júnior aparecia o Despertador que perdurou nas bancas até o ano de 1885, já no ano seguinte, 1886, surge o Periódico da Semana. em 1866 surge o Mercantil, passando este às mãos do Poeta José Elisário Quintanilha e de Francisco Vicente Ávila, durando até 1869; No ano de 1867 surge o Beija Flor, em 1868 o Comercial, dirigido por H. J. S. Lobão & Cia, o Lealdade, o Perseverança dirigido por J. Ribeiro de Carvalho e Silvio Péllico de Freitas Noronha, o Constitucional dirigido por Manoel Nascimento da Fonseca Galvão, a Regeneração que foi editado até o ano de 1889 pelo Dr Duarte Paranhos Schutel e Dr Luiz A. Crespo. No ano de 1869 é editado a Voz da Verdade por J. J. Lopes Junior; em 1870 surge a Província o qual veio a desaparecer no ano seguinte e o Cacique. No ano de 1872 surgem o Tipógrafo e o Conciliador, que no ano de 1873 seu título mudaria para Conservador, durando até 1880, o Patriota para defender a candidatura do Dr Sebastião Braga; em 1874 o Senhor Genuino Vidal publicou a Opinião Catarinense e no mesmo ano surgiu o jornal Til.
Do ano de 1880 até 1888 surgiu o Jornal do Comércio editado e dirigido por José Joaquim Cascaes, durando até o ano de 1894; a Regeneração dirigida por Félix de Siqueira e o Progressista dirigido por Hermelino J. Linhares; no ano de 1831 surge o Aprendiz, o Operário e o Artista, este último dirigido por Alexandre Margarida; em 1882 surge o Caixeiro o Liberal e o Matraca, que foi editado até o ano de 1888; em 1884 e 1885 surgem o Abolicionista, o Caturra, o novo Despertador, durando até o ano de 1889; no ano de 1885 surge novamente o Conciliador, durando até o ano de 1886, e o Constitucional durando também até 1886; o Campeão, o Independência e o Comercial em 1887, e em 1888 surge o Crepúsculo, a Folha Livre e o Júpiter durando até o ano de 1891, quando é criado o Liberdade.
Podemos dizer que a Imprensa Catarinense possuía características partidárias, em alguns momentos apresentava certa violência, certa crueldade, criticava, apreciava e em alguns momentos depreciava. Seus editores eram ótimos em se tratando de assuntos políticos, reescreviam os assuntos da Corte do Rio de Janeiro bem como do exterior, apresentavam discursos, pronunciamentos, epigramas, sátiras, pedidos, colaborações literárias, folhetins com romances, anúncios de todos os setores.
Nos outros pontos da Província de Santa Catarina apareciam apareciam periódicos políticos, noticiosos, literários ou classistas.
Em Santo Antônio da Laguna no ano de 1864 apareceram o Pirilampo editado e impresso por J. J. Lopes na Capital Desterro; o Município editado e dirigido por Prezalino Leri dos Santos; e a Verdade dirigido e editado pelo Dr Tomaz Ferreira Chaves, conservador, ambos impressos em Santo Antônio da Laguna; no ano de 1884 o Caturra, em 1886 o Campeão e o Eco Lagunense, em 1885 o Babitonga, em 1862 em Joinville o Kolonie Zeitung, em 1877 a Gazeta de Joinville, em língua alemã no ano de 1883 o Die Leschale, em 1884 o Globo e o União, no ano de 1885 o Balão, o Constitucional e o Neu Kolonie Zeitung, em 1887 o Reforma, a Folha Livre, em 1889 o der Sud-Brasilische-Landwirt, em 1889 o Sul; em Itajaí no ano de 1886 a Ideia; em Tijucas no ano de 1886 o Independente e em Lajes no mesmo ano surge o Lageano.
A imprensa nas outras localidades da Província de Santa Catarina tiveram outras características, já na Capital primava por lutas políticas. Todos possuíram vida efêmera, salvas exceções.
Jerônimo Francisco Coelho |
Jornalista Jerônimo Francisco Coelho |
Jornalista Jerônimo Francisco Coelho |
Em 1850 surgiu O Novo Iris, o qual no ano de 1852 passou a ser chamado de O Conservador; em 1852 o Correio Catarinense, órgão silveirista, editado por Germano A. Maria; no ano de 1855 foi criado O Agros da Província de Santa Catarina, editado e dirigido por J. J. Lopes, órgao conservador o qual durou muito tempo, passando no ano de 1861 a diário, o 1º em Santa Catarina; em 1858 liberal ou judeu, o Cruzeiro do Sul, o Botafogo e o Santelmo, este dirigido também por J. J. Lopes; no ano de 1860 O Catarinense, silveirista, um pasquim denominado O Chaveco; alé destes havia o Correio Oficial, o Mercantil dirigido pelo português Raposo de Almeida, este passaria para a direção do Dr Joaquim do Livramento, e no ano de 1865 passaria às mãos de Ribeiro Marques, que em 1860 o denominaria Progressista.
Jornalista Jerônimo Francisco Coelho |
No ano de 1860 Raposo de Almeida dirigia O Cruzeiro, em 1861 passou a dirigir a Estrela. No ano de 1861 apareceu o pasquim intitulado o Livro Negro, um órgão a serviço de retaliações pessoais, indicando por anagramas de apelidos aproximados as pessoas atingidas, indicando com facilidade de identificação os visados da crítica.
Jornalista Jerônimo Francisco Coelho |
Em 1863 sob a direção de J. J. Lopes Júnior aparecia o Despertador que perdurou nas bancas até o ano de 1885, já no ano seguinte, 1886, surge o Periódico da Semana. em 1866 surge o Mercantil, passando este às mãos do Poeta José Elisário Quintanilha e de Francisco Vicente Ávila, durando até 1869; No ano de 1867 surge o Beija Flor, em 1868 o Comercial, dirigido por H. J. S. Lobão & Cia, o Lealdade, o Perseverança dirigido por J. Ribeiro de Carvalho e Silvio Péllico de Freitas Noronha, o Constitucional dirigido por Manoel Nascimento da Fonseca Galvão, a Regeneração que foi editado até o ano de 1889 pelo Dr Duarte Paranhos Schutel e Dr Luiz A. Crespo. No ano de 1869 é editado a Voz da Verdade por J. J. Lopes Junior; em 1870 surge a Província o qual veio a desaparecer no ano seguinte e o Cacique. No ano de 1872 surgem o Tipógrafo e o Conciliador, que no ano de 1873 seu título mudaria para Conservador, durando até 1880, o Patriota para defender a candidatura do Dr Sebastião Braga; em 1874 o Senhor Genuino Vidal publicou a Opinião Catarinense e no mesmo ano surgiu o jornal Til.
Dr Joaquim do Livramento |
Do ano de 1880 até 1888 surgiu o Jornal do Comércio editado e dirigido por José Joaquim Cascaes, durando até o ano de 1894; a Regeneração dirigida por Félix de Siqueira e o Progressista dirigido por Hermelino J. Linhares; no ano de 1831 surge o Aprendiz, o Operário e o Artista, este último dirigido por Alexandre Margarida; em 1882 surge o Caixeiro o Liberal e o Matraca, que foi editado até o ano de 1888; em 1884 e 1885 surgem o Abolicionista, o Caturra, o novo Despertador, durando até o ano de 1889; no ano de 1885 surge novamente o Conciliador, durando até o ano de 1886, e o Constitucional durando também até 1886; o Campeão, o Independência e o Comercial em 1887, e em 1888 surge o Crepúsculo, a Folha Livre e o Júpiter durando até o ano de 1891, quando é criado o Liberdade.
Dr Joaquim do Livramento |
Podemos dizer que a Imprensa Catarinense possuía características partidárias, em alguns momentos apresentava certa violência, certa crueldade, criticava, apreciava e em alguns momentos depreciava. Seus editores eram ótimos em se tratando de assuntos políticos, reescreviam os assuntos da Corte do Rio de Janeiro bem como do exterior, apresentavam discursos, pronunciamentos, epigramas, sátiras, pedidos, colaborações literárias, folhetins com romances, anúncios de todos os setores.
Jornalista Jerônimo Francisco Coelho |
Nos outros pontos da Província de Santa Catarina apareciam apareciam periódicos políticos, noticiosos, literários ou classistas.
Santo Antônio da Laguna |
Em Santo Antônio da Laguna no ano de 1864 apareceram o Pirilampo editado e impresso por J. J. Lopes na Capital Desterro; o Município editado e dirigido por Prezalino Leri dos Santos; e a Verdade dirigido e editado pelo Dr Tomaz Ferreira Chaves, conservador, ambos impressos em Santo Antônio da Laguna; no ano de 1884 o Caturra, em 1886 o Campeão e o Eco Lagunense, em 1885 o Babitonga, em 1862 em Joinville o Kolonie Zeitung, em 1877 a Gazeta de Joinville, em língua alemã no ano de 1883 o Die Leschale, em 1884 o Globo e o União, no ano de 1885 o Balão, o Constitucional e o Neu Kolonie Zeitung, em 1887 o Reforma, a Folha Livre, em 1889 o der Sud-Brasilische-Landwirt, em 1889 o Sul; em Itajaí no ano de 1886 a Ideia; em Tijucas no ano de 1886 o Independente e em Lajes no mesmo ano surge o Lageano.
Santo Antônio da Laguna |
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