Em Santa Catarina, ao contrário de outras regiões do Brasil, a Coroa Portuguesa decidiu dar concessões de Sesmarias para fidalgos com situação financeira próspera, desse modo asseguraria o desenvolvimento de futuras propriedade.
Os fidalgos ao adquirirem suas propriedade eram obrigados a declararem que não eram desprovidos de fortuna, que possuíam recursos financeiros disponíveis para investirem na instalação de seus latifúndios.
Em determinado período ocorreu uma certa necessidade em descongestionar os domínios paulistas, superlotados, superpovoados, com tantos elementos excedentes, as terras do sul, terras estas que eram oferecidas à famílias que se dispunham acompanhar um Capitão Chefe, o qual encantava-se com a oportunidade de ampliar seus poderes, com o desejo de adquirir honrarias, se dispunha a acompanhar os colonos, chefiá-los e até mesmo financiar o empreendimento.
Em Santa Catarina nem todos os sesmeiros pertenciam a fidalguia de Dias Velho, Brito Peixoto, Rodrigues Cavalinho, ou Correia Pino, os quais já eram senhores abastados, opulentos senhores de escravos em São Paulo e São Vicente.
Em Santa Catarina muitos dos que receberam concessões de terras não eram senhores de grande folga econômica, porém possuíam um espírito empreendedor, um forte desejo de enriquecer mais e mais, o que os levou rumo as terras do sul acompanhando os primeiros fundadores para iniciarem o cultivo nas propriedades rurais de Santa Catarina. Tais desbravadores pouco traziam além de sua família, quando a possuía, mesmo assim a estes eram concedidas sesmarias, as quais variavam em tamanho, possuíam estes uma procuração para distribuírem pequenas propriedades aos colonos que os acompanhavam.
Estes latifúndios exigiam grandes somas em dinheiro para que pudessem ser terras produtoras, tudo dentro de certo limite, produziam as mesmas culturas agrícolas de regiões vizinhas, aos poucos prosperavam, embora muitas plantações eram perdidas pois não conheciam os solos e os da região e o clima.
Sem muitos recursos para manterem seus domínios, o que caracterizava a sociedade colonial no Brasil e em Santa Catarina, possuíam os Capitães Chefe poucos escravos, alguns agregados, sendo que os sesmeiros condenavam-se ano após ano a trabalhar arduamente na terra e até mesmo à ruína.
Nenhum domínio em Santa Catarina se equiparavam aos domínios dos cafeicultores de São Paulo ou até mesmo os domínios açucareiros do Norte, não haviam culturas agrícolas em Santa Catarina que se fizesse em larga escala, sendo assim não havia a necessidade de grandes levas de escravos oriundos da África ou até mesmo aprisionar indígenas para tal intento.
Os indígenas não defendiam suas regiões de caça e plantio em santa catarina, o que não provocou grandes conflitos, assim de certo modo o convívio neste primeiro momento foi pacífico.
Como em Santa Catarina não haviam grandes domínios rurais, não se caçou indígenas para a escravidão, bem como não ocorreu a existência de grande número de escravos por ser desnecessário tal investimento. os latifúndios em Santa Catarina antes de prosperarem já estavam condenados à ruína, Dias Velho sucumbe a falta de quem fizesse a defesa da propriedade e da vida dos que nela se encontravam; Brito Peixoto morre na indigência, os sesmeiros foram desaparecendo pouco a pouco, abandonando as propriedades que ano após ano ficavam arruinadas, empobrecidas, mesmo que seus Capitães Chefe persistissem em mantê-las.
Santa Catarina não conheceu a mesma sociedade colonial que se desenvolveu no rio de janeiro, São Paulo e em outras regiões, nem mesmo a sociedade dos senhores de engenho, abastados donos de escravos, de senzalas. O latifúndio catarinense não se converteu em grande propriedade colonial, entrando em decadência, aos poucos surge o trabalho livre em pequenas propriedades.
Os fidalgos ao adquirirem suas propriedade eram obrigados a declararem que não eram desprovidos de fortuna, que possuíam recursos financeiros disponíveis para investirem na instalação de seus latifúndios.
Em determinado período ocorreu uma certa necessidade em descongestionar os domínios paulistas, superlotados, superpovoados, com tantos elementos excedentes, as terras do sul, terras estas que eram oferecidas à famílias que se dispunham acompanhar um Capitão Chefe, o qual encantava-se com a oportunidade de ampliar seus poderes, com o desejo de adquirir honrarias, se dispunha a acompanhar os colonos, chefiá-los e até mesmo financiar o empreendimento.
Em Santa Catarina nem todos os sesmeiros pertenciam a fidalguia de Dias Velho, Brito Peixoto, Rodrigues Cavalinho, ou Correia Pino, os quais já eram senhores abastados, opulentos senhores de escravos em São Paulo e São Vicente.
Em Santa Catarina muitos dos que receberam concessões de terras não eram senhores de grande folga econômica, porém possuíam um espírito empreendedor, um forte desejo de enriquecer mais e mais, o que os levou rumo as terras do sul acompanhando os primeiros fundadores para iniciarem o cultivo nas propriedades rurais de Santa Catarina. Tais desbravadores pouco traziam além de sua família, quando a possuía, mesmo assim a estes eram concedidas sesmarias, as quais variavam em tamanho, possuíam estes uma procuração para distribuírem pequenas propriedades aos colonos que os acompanhavam.
Estes latifúndios exigiam grandes somas em dinheiro para que pudessem ser terras produtoras, tudo dentro de certo limite, produziam as mesmas culturas agrícolas de regiões vizinhas, aos poucos prosperavam, embora muitas plantações eram perdidas pois não conheciam os solos e os da região e o clima.
Sem muitos recursos para manterem seus domínios, o que caracterizava a sociedade colonial no Brasil e em Santa Catarina, possuíam os Capitães Chefe poucos escravos, alguns agregados, sendo que os sesmeiros condenavam-se ano após ano a trabalhar arduamente na terra e até mesmo à ruína.
Nenhum domínio em Santa Catarina se equiparavam aos domínios dos cafeicultores de São Paulo ou até mesmo os domínios açucareiros do Norte, não haviam culturas agrícolas em Santa Catarina que se fizesse em larga escala, sendo assim não havia a necessidade de grandes levas de escravos oriundos da África ou até mesmo aprisionar indígenas para tal intento.
Os indígenas não defendiam suas regiões de caça e plantio em santa catarina, o que não provocou grandes conflitos, assim de certo modo o convívio neste primeiro momento foi pacífico.
Como em Santa Catarina não haviam grandes domínios rurais, não se caçou indígenas para a escravidão, bem como não ocorreu a existência de grande número de escravos por ser desnecessário tal investimento. os latifúndios em Santa Catarina antes de prosperarem já estavam condenados à ruína, Dias Velho sucumbe a falta de quem fizesse a defesa da propriedade e da vida dos que nela se encontravam; Brito Peixoto morre na indigência, os sesmeiros foram desaparecendo pouco a pouco, abandonando as propriedades que ano após ano ficavam arruinadas, empobrecidas, mesmo que seus Capitães Chefe persistissem em mantê-las.
Santa Catarina não conheceu a mesma sociedade colonial que se desenvolveu no rio de janeiro, São Paulo e em outras regiões, nem mesmo a sociedade dos senhores de engenho, abastados donos de escravos, de senzalas. O latifúndio catarinense não se converteu em grande propriedade colonial, entrando em decadência, aos poucos surge o trabalho livre em pequenas propriedades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário