162 - SURGEM OUTRAS COLÔNIAS NA PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA ATÉ O ANO DE 1850
No ano de 1836, com uma leva de imigrantes italianos é fundada a Colônia Nova Itália, ou Colônia D. Afonso, localizada às margens do rio Tijucas, nas proximidades da Freguesia de São João Batista, atual município de São João Batista, na época pertencente ao município de São Miguel.
Colônia Nova Itália
A Colônia Nova Itália possuía 180 colonos sardos, comandados pelo súdito inglês Carlos Demaria, nascido em Gênova, e pelo suíço Henrique Schütel, o qual havia criado uma sociedade particular de colonização denominada Demaria & Schütel, a qual o governo concedera de início 1.000 braças em quadro, mais tarde mais duas léguas, nas mesmas condições, com a obrigação de demarcá-las no prazo de 02 anos, loteando-as em 04 anos. Após a chegada dos colonos italianos não chegaram outros, nem mesmo as terras foram demarcadas e distribuídas conforme a cláusula que os concessionário prometeram cumprir ao governo. A Colônia Nova Itália foi invadida por indígenas em busca de alimentos, passou por séria dificuldades, foi inundada por uma enchente durante uma forte chuva, no ano de 1838 grande número de seus colonos imigrantes rumaram para outras localidades, no ano de 1845, o Governo declarou as terras devolutas, respeitando apenas as terras onde conservassem seus antigos colonos.
Colônia Nova Itália
Alguns brasileiros instalaram-se na região, a população então chegou a casa dos 203 habitantes no ano de 1852, porém ocorreram divergências entre os colonos e a Direção da Colônia, os colonos acusavam a direção de fazer forte pressão sobre os moradores, levando o Governo a extingui-la no ano de 1854, passando a fazer parte da freguesia de São João batista.
Colônia Nova Itália
Em Vargem Grande no ano de 1837, foi localizada outra colônia no caminho de Lages, com 44 colonos oriundos das terras da Colônia de São Pedro de Alcântara, destes 43 eram de origem germânica e 01 de origem dinamarquesa.
Colônia Nova Itália
A colônia foi demarcada à margem direita do rio Cubatão, distante 03 léguas da Colônia de São Pedro de Alcântara, contando com terras férteis, clima propício ao cultivo, boa água, tudo o que os colonos esperavam.
Colônia de Santa Izabel
O Coronel Joaquim Xavier Neves a dirigia, a estes colonos aos poucos foram juntando-se algumas famílias brasileiras, contando no ano de 1853 com 117 habitantes, por 16 anos foram registrados apenas 04 óbitos.
Colônia de Santa Izabel
A península do Saí, no Norte do Estado, fazendo limite com a baía da Babitonga, no ano de 1842 foi dado o início a tentativa de outro núcleo de colonização, nesta a nacionalidade dos colonos era de origem francesa, contando com o total de 100 colonos dirigidos pelo Dr. Bento Júlio de Mure. Os colonos não eram agricultores, porém eram artesãos de diversos seguimentos, pretendia o Dr. Bento Júlio de Mure instalar um Falantério, o qual iria repetir uma tentativa feita no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, com bases socialistas baseadas nas ideias de Charles Furier. O objetivo do Dr. Bento Júlio de Mure fracassou, os colonos dividiram-se em duas facções, reprimidos pelas autoridades policiais, até que alguns colonos se viram obrigados a buscar um local onde pudessem viver em paz, rumaram para a localidade de Palmital, nos confins da baia da Babitonga.
Colônia de Santa Izabel
Ainda no ano de 1842 chegaram mais 117 colonos, a situação continuava ruim, alguns rumaram para outras regiões em busca de tranquilidade, restando no Sai apenas 28 colonos, e no Palmital 04. Um ano depois no Sai restavam apenas 09 habitantes. No ano de 1857, Flores, um comerciante do Rio de Janeiro objetivou colonizar a região com portugueses, porém não teve sucesso.
Colônia de Santa Izabel
Ao norte da barra da baia de Santa Catarina, na Armação das Baleias de Nossa Senhora da Piedade, foi fundada no ano de 1847 outra Colônia com elementos de origem germânica, contando com um total de 150 habitantes sob a direção do Comandante da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim.
Colônia de Santa Izabel
Tais terras eram impróprias para a agricultura, situada em uma costa onde havia muito vento, sem a menor condição para que viesse a prosperar, no ano de 1854 possuía apenas 54 habitantes.
Colônia de Santa Izabel
Neste mesmo ano, próximo ao Rio dos Bugres, afluente do rio Cubatão, foi criada a Colônia de Santa Izabel, com 256 colonos de origem germânica enviados pelo Governo Imperial, porém apenas 164 ali ficaram. Sem direção, no ano de 1860 o governo encaminhou novos colonos, chegando ao total de 412 habitantes distribuídos em 65 estabelecimentos, a colônia foi muito próspera. No ano de 1863 haviam cerca de 1000 habitantes, suas terras chegavam até as divisas de Taquaras, com 06 linhas coloniais denominadas por Rancho Queimado, Rio Bonito, Serro Chato, Bugres e Ribeirão Scharft.
Colônia de Santa Izabel
No ano de 1869 a Colônia foi emancipada, possuindo 1268 habitantes, boas estradas, boas edificações, 26 engenhos de farinha de mandioca, 02 engenhos açúcar, 07 moinhos de fubá, 03 fábricas de cerveja, 01 olaria, 03 curtumes e pequenos estabelecimentos comerciais.
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| Colônia Nova Itália |
A Colônia Nova Itália possuía 180 colonos sardos, comandados pelo súdito inglês Carlos Demaria, nascido em Gênova, e pelo suíço Henrique Schütel, o qual havia criado uma sociedade particular de colonização denominada Demaria & Schütel, a qual o governo concedera de início 1.000 braças em quadro, mais tarde mais duas léguas, nas mesmas condições, com a obrigação de demarcá-las no prazo de 02 anos, loteando-as em 04 anos. Após a chegada dos colonos italianos não chegaram outros, nem mesmo as terras foram demarcadas e distribuídas conforme a cláusula que os concessionário prometeram cumprir ao governo. A Colônia Nova Itália foi invadida por indígenas em busca de alimentos, passou por séria dificuldades, foi inundada por uma enchente durante uma forte chuva, no ano de 1838 grande número de seus colonos imigrantes rumaram para outras localidades, no ano de 1845, o Governo declarou as terras devolutas, respeitando apenas as terras onde conservassem seus antigos colonos.
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| Colônia Nova Itália |
Alguns brasileiros instalaram-se na região, a população então chegou a casa dos 203 habitantes no ano de 1852, porém ocorreram divergências entre os colonos e a Direção da Colônia, os colonos acusavam a direção de fazer forte pressão sobre os moradores, levando o Governo a extingui-la no ano de 1854, passando a fazer parte da freguesia de São João batista.
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| Colônia Nova Itália |
Em Vargem Grande no ano de 1837, foi localizada outra colônia no caminho de Lages, com 44 colonos oriundos das terras da Colônia de São Pedro de Alcântara, destes 43 eram de origem germânica e 01 de origem dinamarquesa.
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| Colônia Nova Itália |
A colônia foi demarcada à margem direita do rio Cubatão, distante 03 léguas da Colônia de São Pedro de Alcântara, contando com terras férteis, clima propício ao cultivo, boa água, tudo o que os colonos esperavam.
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| Colônia de Santa Izabel |
O Coronel Joaquim Xavier Neves a dirigia, a estes colonos aos poucos foram juntando-se algumas famílias brasileiras, contando no ano de 1853 com 117 habitantes, por 16 anos foram registrados apenas 04 óbitos.
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| Colônia de Santa Izabel |
A península do Saí, no Norte do Estado, fazendo limite com a baía da Babitonga, no ano de 1842 foi dado o início a tentativa de outro núcleo de colonização, nesta a nacionalidade dos colonos era de origem francesa, contando com o total de 100 colonos dirigidos pelo Dr. Bento Júlio de Mure. Os colonos não eram agricultores, porém eram artesãos de diversos seguimentos, pretendia o Dr. Bento Júlio de Mure instalar um Falantério, o qual iria repetir uma tentativa feita no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, com bases socialistas baseadas nas ideias de Charles Furier. O objetivo do Dr. Bento Júlio de Mure fracassou, os colonos dividiram-se em duas facções, reprimidos pelas autoridades policiais, até que alguns colonos se viram obrigados a buscar um local onde pudessem viver em paz, rumaram para a localidade de Palmital, nos confins da baia da Babitonga.
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| Colônia de Santa Izabel |
Ainda no ano de 1842 chegaram mais 117 colonos, a situação continuava ruim, alguns rumaram para outras regiões em busca de tranquilidade, restando no Sai apenas 28 colonos, e no Palmital 04. Um ano depois no Sai restavam apenas 09 habitantes. No ano de 1857, Flores, um comerciante do Rio de Janeiro objetivou colonizar a região com portugueses, porém não teve sucesso.
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| Colônia de Santa Izabel |
Ao norte da barra da baia de Santa Catarina, na Armação das Baleias de Nossa Senhora da Piedade, foi fundada no ano de 1847 outra Colônia com elementos de origem germânica, contando com um total de 150 habitantes sob a direção do Comandante da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim.
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| Colônia de Santa Izabel |
Tais terras eram impróprias para a agricultura, situada em uma costa onde havia muito vento, sem a menor condição para que viesse a prosperar, no ano de 1854 possuía apenas 54 habitantes.
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| Colônia de Santa Izabel |
Neste mesmo ano, próximo ao Rio dos Bugres, afluente do rio Cubatão, foi criada a Colônia de Santa Izabel, com 256 colonos de origem germânica enviados pelo Governo Imperial, porém apenas 164 ali ficaram. Sem direção, no ano de 1860 o governo encaminhou novos colonos, chegando ao total de 412 habitantes distribuídos em 65 estabelecimentos, a colônia foi muito próspera. No ano de 1863 haviam cerca de 1000 habitantes, suas terras chegavam até as divisas de Taquaras, com 06 linhas coloniais denominadas por Rancho Queimado, Rio Bonito, Serro Chato, Bugres e Ribeirão Scharft.
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| Colônia de Santa Izabel |
No ano de 1869 a Colônia foi emancipada, possuindo 1268 habitantes, boas estradas, boas edificações, 26 engenhos de farinha de mandioca, 02 engenhos açúcar, 07 moinhos de fubá, 03 fábricas de cerveja, 01 olaria, 03 curtumes e pequenos estabelecimentos comerciais.
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