002 - A MISSÃO DE MARTIM AFONSO DE SOUZA
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Martim Afonso de Souza
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No ano de 1530 o rei D.
João III, governante de Portugal, conhecendo os objetivos da coroa de Espanha
sobre as terras do Novo Continente, decidiu armar uma esquadra com o intuito de
explorar e reconhecer as terras da coroa Lusitana, e delas tomar posse ao
assiná-las com marcos padrões contendo as armas portuguesas, deste modo
asseguraria seu poder de direito sobre estas contra os interesses de seu
poderoso vizinho.
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Martim Afonso de Souza
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A esquadra foi composta por um galeão, duas naus e duas
caravelas. Haviam 400 homens e equipagens, alguns víveres para o alimento,
galinhas para ovos, vacas para o leite, além de cereais, farinhas e barris de
água e vinho.
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D. João III |
Martim Afonso de Souza recebeu seu comando, homem de 30 anos,
fidalgo de importante linhagem e de confiança do rei. D. João III incumbiu-lhe
de combater a pirataria e dar as terras que viessem a ser demarcadas ao
Capitão-Mor e governador, criar ofícios de justiça e doá-las a quem se
dispusesse a povoar as terras.
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D. João III |
Deixou Lisboa no ano de 1530, a expedição chegou ao Cabo
de Santo Agostinho em janeiro, de 1531, seguiu rumo ao sul onde atingiu a Baia
de Todos os Santos, a Baia do Rio de Janeiro e a Baia da Cananéia, de onde
tomou rumo ao Rio da Prata, sempre lançando marcos padrões lusitanos em pedra
na forma de dormentes, reconhecendo a posse das terras.
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D. João III |
Após diversas viagens e
reconhecimentos, no mês de janeiro do ano de 1552, Martim Afonso de Souza fez o
lançamento da primeira povoa brasileira, São Vicente, no litoral paulista.
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Martim Afonso de Souza
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Martim Afonso de Souza enviou Pero Lopez de Souza, seu irmão à Portugal, o qual
deveria prestar detalhadamente as informações do que viera a ser viera a ser
feito nas Novas Terras, dos resultados obtidos.
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Martim Afonso de Souza
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Ele revelara ao rei, em segredo
pelo enviado de confiança pessoal, que devido a extensão das terras, que a
Coroa não teria suporte para a manutenção da conservação das povoas, para que a
posse dessas vastas terras se tornasse efetiva e produtiva era necessário uma
divisão.
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D. João III |
O rei como solução decidiu doá-las à particulares, galardoando uma boa
quantia de navegadores, homens de armar, fidalgos que teriam comprometimento ou
associação com comerciantes ou que tivessem uma boa soma para empreenderem-se
em um comércio lucrativo ao tomar para si a responsabilidade do empreendimento.
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D. João III |
Utilizando o Sistema de Capitanias Hereditárias, já tentado anteriormente sem o
menor êxito nas colônias portuguesas de Açores e Madeira. Na própria costa do
Brasil, como foi na Ilha de Fernando de Noronha, e que agora seria implantado
no continente.
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D. João III |
Bois, vacas, galinhas não existiam no Brasil
recém-descoberto. Foram trazidos por Martim Afonso de Sousa, em 1532, e demorou
muito tempo até a sua criação se espalhar pelo país.
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D. João III |
cade a missao
ResponderExcluirBoa noite amigo! Apenas agora li seu comentário, na verdade não escrevo para saber o que os outros pensam ou deixam de pensar. Apenas não sou egoísta e publico para os que necessitam. em relação a Missão..., leia novamente se assim o desejar! Onde está escrito INTUITO (significa = OBJETIVO), isso é, o Rei teve o objetivo de incumbir, dar a missão et cetera, et cetera.... OKAY?
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